20181121

2018.11.21 4212 E emancipe o prazer

Meus desassossegantes desejos
De me encontrar novamente
Nos recantos de suas pernas
E deixar-me soltar
Nas ternas redes
De sua via láctea
São os que me dão
O sopro a seguir
Com minhas asas amarradas
Nas salas da dor,
Até que chegar
O relampo da sua caricia
Nas minhas costas
E emancipe o prazer
Que fica amarrado
Nos órgãos do meu interior.

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