A memória de seus olhos
É como uma chispa
Que se espalha pelo acendalha
Do lado de fora de um teatro.
Lá dentro, no meu corpo,
As cortinas dos meus camarotes
São alcançadas pelas centelhas
Que são expelidas da sua mão.
Em êxtase, observo enquanto o vento
Das recordações compartilhadas
Sobem pela minha medula espinhal,
Fazendo minha mielina tremer
Com seus relampejares.
Minha nostálgica exalação
Nada mais faz do que aumentar
As chamas que enchem
De brilho e faíscas
Todo o meu palco.
Com resignação, entendo
Que vai afundar na minha memória
O sonho da minha saudade.
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