Com o símile da nuvem
Que é empurrada sobre a terra
Para esvaziar todas as suas entranhas,
Assim eu espero que você venha
Para o lado da minha cama
E faça reverdecer
Minhas exíguas canhadas.
Assim como o rio Amazonas
Nasce de uma gota,
Que a torrente
De suas flores art nouveau invadam
Os dois lados do meu travesseiro.
Eu sei que a pororoca
Que meu rio provoca
Vai me fazer pular sem ansiedades.
E o que anseio é descer
Ladeira abaixo entre rochas,
Entre ladeiras íngremes,
Caminhar na bacia emaranhada
Da vida e me desfazer
Nas águas mornas do seu mar.
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