19930331

0889 Crônica sobre Priscilla

Seus olhos são como o café
Que dum jeito inesperado
Entupissem-me até enlouquecer.
É tão livre e agradável como o vento,
Às vezes suave e às vezes impetuosa.
Ante ela namora-se meu espírito
E minhas pernas enfraquecem-se.
Sonho muito com tê-la
Nos meus braços exclusivamente.
O contorno de sua boca
Faz embeber o mais sóbrio,
E sua suave voz faz entorse
Às demais ondas sonoras.
O melhor de seu físico
Acha-se entre seus peitos.
Ela pode deixar cheio meu existir
Do melhor que tem no mundo.
Meus olhos sentem prazer
Olhando sua cintura e sua cadeira
Porque está tão bem formada
Que se eu não estivesse perto dela
Não teria minha vida importância.
Se chegam a vedar-me sua figura
Sou capaz de me fazer um harakiri
Porque em realidade ela é especial
Embora não tem uma auréola,
Mas no dia-a-dia eu a amo com alienação
Que neste caso é o importante.
Meu amor por ela é tão grande
Que eu sei vai sobreviver
E vai fica gravado no seu coração
E nas crônicas do tempo e do espaço.

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