Quando fecho meus olhos
O primeiro que aparece é sua imagem
Porque vestiu meu coração com alegria
E porque soube cheiar-me de seu amor
E juro que poder-lhe-ia pintar
Todo seu interior e seu físico
Sem que lhe faltasse um detalhe,
Porque tem chegado tão profundo
No meu solitário e desencilhado ser
Que acho tem ultrapassado
Os limites de minhas fronteiras sentimentais.
É pura e sublime à vez
Além radiante e cheia de beleza,
E tem logrado chegar tão fundo tanto
Como só ela é capaz de fazê-lo.
Meu amor por ela não tem limite
Por isso quando fecho meus olhos
Debuxasse ao instante no meu coração,
E sou capaz de materializá-la
Porque volta-se perfeita
Em minha limitada e torpe memória,
Quiser poder tirá-la da minha cabeça
Por meio duma descrição
Para poder tê-la comigo
E que seja parte íntegra e material
De meu envaidecido entendimento,
Se tivesse a grande inspiração
Para devagar poder descrevê-la
Fá-lo-ia com poemas ou lenços,
Ou quiçá com escultura bem talhada
Para representar a excelsa beleza
De seu ser atrativo sem igual.
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