Que ao cair no meu travesseiro eu desnuque
Ou que entrando na névoa dos sonhos
Tenha eu desejos de comer
Cogumelos selvagens
E ver se eu tenho a fortuna
De achar
Uma Amanita muscaria
Que me faça pedaços
O peito com tudo e coração.
Eu tenho nadado em fogo lento
Queimando-me como bonzo
No desespero.
O cheiro de sua aura
Induziu-me a ser
Coletor compulsivo
Da imagem de seu riso
E eu comprei tudo e cada um
Dos ingressos
Do camarote e os terraços
Quando você deu o espetáculo
De sua efêmera flama.
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