Quando eu toco você
Eu sou uma árvore
Copado
Exuberante
Forte
Projetando sombras
Com suas ramas
Para o leste e o ocidente.
Vou me estendendo
Até o céu
-Quase eu alcanço o zênite-
Minhas raízes afundam
As esferas de meu chão
-Estou me fundindo com o nadir-
E eu produzo frutas maduras
De um de dez de cem
Eles me ultrapassam de dez mil.
Como hélices de moinho verde,
Abanico que a sonolência reduz,
De minhas ramas
A vitória é coroada.
Eu sou a recamara segura
Da felicidade
E sua revoada.
Mas quando você me toca
Eu me torno pulverizada serragem,
Esvaecida minha clorofila
De insetos eu sou um festim.
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