Quando você se vai,
A solidão vampiriza
Minha alegria e me torna
O zumbi sem emoção
Que pensei que nunca mais
Eu tornaria.
Quero abrir minha arca
Para ver com meus próprios olhos
Se já baixaram as águas,
Para libertar a mansa pomba
Da minha esperança
E desejar que ela volte com o bico
Cheio de verdes ramas.
Não quero ramas qualquer,
Quero que a própria vara de Aarão
Floresça no entorno de minha alma,
E que minhas raízes se satisfaçam
Com cristalinas águas.
E que a fênix
Que voa pelos meus céus
Nunca tenha suas asas cansadas
Quando o dia chegar
E que esteja no fundo
Da minha caixa de pandora
Sua boa companhia.
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