Quando um amanhecer qualquer
O exército indomável
De seus dedos
Peguem-me por assalto
Como o vento,
Eu quero ser
Poeira de estrelas
Que ao sacudir sua mão
Seja esparramado
Na onda
Imprevisível
De prazer
E submergir-me
Contemplando
Seu peito e seu ventre.
Eu quero ser testemunha
De suas flores de fogo.
Eu lhe proponho
Sobrevoar
Esta estepe
Estéril e vazia,
Catapultemo-nos
Mais lá
Das estrelas,
Por cima
Do firmamento,
No último chão
Do sétimo céu
Que a vida é
Curta e nós não sabemos
Amanhã
Que vai ser.
Por isso,
Quando um amanhecer qualquer
O exército indomável
De seus dedos
Pegue-me por assalto
Como o vento,
Eu quero ser
Poeira de estrelas
Que ao sacudir sua mão
Seja esparramado
Na onda
Imprevisível
De prazer
E submergir-me
Contemplando
Seu peito e seu ventre.
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