O meu universo pode-se contar
Como um dedo da mão
Porque a totalidade do meu ser
Resume-se na sua existência
E cada coisa que ocorre-se
A minha namorada e limitada memória
Tem que ver duma forma ou de outra
Com seu nome
Ou sua riso
Os seus peitos
Ou suas carícias
Ou seus olhos
Ou seus lábios
Ou seu feminino sorriso
Porque cada alternativa
Cada opção, cada ligação
Cada janela
E cada porta que eu abro
E cada saída que busco
Leva na porta escrito
Ou seu nome
Ou sua riso
Os seus peitos
Ou suas carícias
Ou seus olhos
Ou seus lábios
Ou seu feminino sorriso
Porque o meu inteiro cosmos
Fica reduzido
À fronteira física
De seu moldado corpo.
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