Se eu fosse quem quero ser
Não estaria agora
Na frente do espelho
Perguntando-me insistentemente
Quem é que eu quero ser.
Eu sou um simples ator
Que finge atuar
Sua própria atuação.
Este minha vida colorida
Não é mais que um cenário
Do Calvário
Onde eu viverei.
Se eu tiver a graça de dançar
Como Vishnu,
Dançaria com tal euforia
Que o espelho de minha memória
Deixaria de existir
E então eu
Como possuído o meu corpo
Por a magia da minha vida
Eu deixaria de ser
O meu próprio ator
Para me mudar
Perene e progressivamente
Na mesma essência da atuação.
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