Numa terça-feira abafante
Do mês de setembro
Achei na oblonga claustrofobizante aula
Os seus jovens aconchegantes olhos
E então começou minha vida
A mudar de triste endoidecida
Para contente florescida.
As frias quedas d’água
Que caíram nas minhas costas
Ao momento de me olhar
Nos seus olhos de fogo
Estremeceram os mais recônditos cantos
De minha ilusão,
Foram a passagem ao infinito
Do seu amor.
Eu não sei se os palpites
Do meu enjoado coração
Vão dar para agüentar
A abafante tarde de terça-feira
Ligada ao fogo do seu olhar,
Mais eu vou amar você
Com a força da intensidade
Que imprimiram os seus olhos
À minha vida
E ao meu amor,
Sem pensar
Que a fugaz abafante terça-feira
Até a meia noite vai durar
Se não que vai ficar
Gravada no espaço e no tempo
Mais real
Que é o espaço e o tempo
Do meu coração de cristal.
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