Não gosto de pular
Como se eu fosse um arlequim
Ante o espelho
Da minha dúvida
Só quero viver minha vida
Deixando ao meu passo
O bem estar que produz
A lua
Quando está acima do mar
E banha de prata
A escuridão.
Não quero viver para morrer
Como se eu não tivesse vivido
No mundo dos vivos.
Eu quero ter minha própria imagem
Da minha face, corpo,
Minha alma, espírito e ser
Porque eu não gosto de pular
Como se eu fosse um arlequim
Ante o espelho
Da minha tristeza
Eu quero ser como o sol
Que sai pela manhã
E é esperado com veemência
Por os espíritos que moram
No mais baixo plano
Do país das ilusões.
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