O que aconteceria se as luzes
Desse o seu porto iluminarem
O ultimo circulo
Da minha região abissal.
Os tristes e infecundos
Peixes sem olhos
Que levo dentro
Onde iriam a morar?
Preciso que maldiga
Com potencia sempiterna
A solidão e a tristeza
Que cobrem-me como cúpula
O coração,
E que você repare
Com suas destras mãos
De jardineiro celestial,
A grande vale
De ervas marinhas que tenho
No meu interior.
Para que sejam os seus peixes,
Os coralinos e multicolor
Os que povoem cada esquina
De minha ilusão,
E que proíba a entrada
As espécies invasoras
Que intentarem
O circulo de minha existência
Ultrapassar.
O que aconteceria se as luzes
Desse o seu porto iluminarem
O ultimo circulo
Da minha região abissal.
Os tristes e infecundos
Peixes sem olhos
Que levo dentro
Onde iriam a morar?
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