Quando olho você
Pelas janelas das minhas pupilas
Entram com suas assas acendidas
As cotovias.
Quando olho você
Tranqüilamente respiro
As pétalas incendiadas
Do seu corpo de rosa.
Quando olho você
Como por reação atômica
Acendem-se no meu peito
As tochas.
Quando olho você
Sinto que o meu corpo
É inevitavelmente invadido
Por uma horda de borboletas.
Quando olho você
Sinto que sou catapultado
Pelo ar
Sobre imensidade de pombas.
Quando olho você
Centos de borbulhas arrebatam-me
E ao azul infinito
Enlevam-me.
Quando olho você
Inflama-se um fogo esquisito
Na minha vulnerável alma
De estopa.
É que a causa do seu corpo
E o seu rosto
O meu habitualmente tranqüilo
Espírito
Volta-se maluco.
Não se surpreenda
Si em qualquer momento
Quando eu olhe você
O meu corpo começa dançar
E eu começo sem controle
A falar novas línguas
Angelicais e insondáveis
Porque quando eu olho você
Pelas janelas das minhas pupilas
Entram com suas assas acendidas
As cotovias,
Tranqüilamente respiro
As pétalas incendiadas
Do seu corpo de rosa,
Como por reação atômica
Acendem-se no meu peito
As tochas.
Sinto que o meu corpo
É inevitavelmente invadido
Por uma horda de borboletas,
E que sou catapultado
Pelo ar
Sobre imensidade de pombas,
Centos de borbulhas arrebatam-me
E ao azul infinito
Enlevam-me,
Inflama-se um fogo esquisito
Na minha vulnerável alma
De estopa.
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