Oh minha grande imaginação
Que permite-me recorrê-la
Como se fosse um país!
E após de ver acabada
Minha longa e prazenteira jornada
Tenho que dizer que é preciosa
Eu escapei por seus artelhos
E subi por suas pernas de fêmea
Até chegar a suas sensuais cadeiras
E caminhava tão abstraído
Na beleza que observava
Que não percebi minha queda no seu umbigo
Após de levantar-me extasiado
Volvi ao meu empedernido caminhar
Até chegar à cima do prazer
E provei da calda de açúcar do meu recorrido
Logo rodei por seus ombros
Até acariciar levemente seu pescoço
E foi tanto o estimulo do meu corpo
Jogado sobre sua silhueta
Que a imaginação obrigou-me
A narrar com pontos e vírgulas
Sua precisa e exata proporção
Além de todo o recorrido
Pude chegar até seus vermelhos lábios
E bebi da água da vida
Caminhei logo por suas maças do rosto
E mergulhei meu corpo em seus olhos
E perdi minha consciência no seu interior
Quase fiquei morto pelo prazer
E só com o hálito convincente
Para ao final narrar no meu diário
Que em seu corpo está incrustado
Duplamente o paraíso.
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